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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Prémio Clube Literário do Porto 2009 para José Rodrigues dos Santos


O prémio que em anos anteriores distinguiu escritores como Mário Cláudio, Armando Baptista Bastos, Miguel Sousa Tavares e António Lobo Antunes, tem como objectivo "galardoar o autor que mais criatividade teve no domínio da ficção".
José Rodrigues dos Santos receberá o galardão dia 29, às 22 horas, no Clube Literário do Porto. Considerado um dos autores portugueses que mais vendem em Portugal, confirmado, por exemplo, pelo último romance, "Fúria divina", que em menos de dois meses vendeu 150 000 exemplares.
Da obra literária de José Rodrigues dos Santos, o título de maior sucesso continua a ser "O codex 632", com 189 000 exemplares vendidos. O autor editou até agora os romances "A ilha das trevas" (2002), "A Filha do capitão" (2004), "O codex 632" (2005), "A fórmula de Deus" (2006), "O sétimo selo" (2007), "A vida num sopro" (2008) e "Fúria divina" (2009), traduzidos em 15 Línguas.



sábado, 19 de dezembro de 2009

Natal e não Dezembro


Entremos, apressados, friorentos,
numa gruta, no bojo de um navio,
num presépio, num prédio, num presídio
no prédio que amanhã for demolido...
Entremos, inseguros, mas entremos.
Entremos e depressa, em qualquer sítio,
porque esta noite chama-se Dezembro,
porque sofremos, porque temos frio.

Entremos, dois a dois: somos duzentos,
duzentos mil, doze milhões de nada.
Procuremos o rastro de uma casa,
a cave, a gruta, o sulco de uma nave...
Entremos, despojados, mas entremos.
De mãos dadas talvez o fogo nasça,
talvez seja Natal e não Dezembro,
talvez universal a consoada.

David Mourão-Ferreira

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Fernão Capelo Gaivota


Autor:Richard Bach
Título:"Fernão Capelo Gaivota"
Editora:Europa-América

Sinopse: Havia, no Bando, uma gaivota especial, muito diferente das outras. Buscava a perfeição, queria voar sempre mais alto e mais rápido... Mas, para o Bando, isso era uma irresponsabilidade intolerável. A história maravilhosa da única gaivota que sabia que todas as aves são livres, mesmo que não tenham consciência disso...


Ler

Ler um livro é abrir a janela de par em par
folheá-lo é sentir a brisa entrar,
ouvindo as palavras a correr em fundo
abrindo horizontes no nosso mundo.

Luís Valente - Porto





segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Esta noite...


Esta noite deitei-me triste.
Abri um livro, passei uma folha,
outra folha.
Quando cheguei ao fim tinha
O coração cheio de folhas
e de flores…


Matilde Rosa Araújo, in O cantar da Tila, p. 34