Bem-vindo ao Blogue das Bibliotecas Escolares do agrupamento da Maia!

segunda-feira, 31 de março de 2014

"Com AMOR e muita COR"

 Parabéns a todos os participantes no concurso "Com AMOR e muita COR!"

Mariana Coimbra, nº 17, 5º ano, turma A
Beatriz Vinhal, nº 3, 5º ano, turma A
Tiago Gomes, nº 19, 5º ano, turma A
Fábio Silva, nº 6, 5º ano, turma A
Inês Rodrigues, nº 12, 5º ano, turma B
Inês Coelho, nº 11, 5º ano, turma B
Daniel Guedes, nº 3, 5º ano, turma D
Diana Ferreira, nº 5, 5º ano, turma D
Ana Xavier, nº 2, 5º ano, turma F
Gonçalo Abreu, nº 10, 5º ano, turma G
Luísa Couto, nº 16, 5º ano, turma G
Sara Moreira, nº 25, 5º ano, turma G
Inês Gomes, nº 8, 6º ano, turma K
Ana Rita, nº 1, 6º ano, turma K
Maria Soares, nº 17, 6º ano, turma K
Inês Peixoto, nº 10, 6º ano, turma K
Mariana Pinho, nº 19, 6º ano, turma K
Rui Moutinho, nº 24, 6º ano, turma K
Carolina Conde, nº 6, 6º ano, turma L
Rafael Pacheco, nº 13, 6º ano, turma O
Ana Barros, nº 7, 9º ano, turma 13

sexta-feira, 28 de março de 2014

Antologia Virtual





“O auto-conhecimento é uma coisa muito difícil, é como os cães, que roem ossos mas não roem os seus próprios ossos.”





Give the Dog a Bone - by Mike Jackson


 Afonso Cruz, em "Jesus Cristo bebia cerveja"




quinta-feira, 27 de março de 2014

Poesia... para começar bem o dia!

Se eu pudesse viver novamente


"Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima 
trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito
Relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido.
Na verdade, bem poucas vezes levaria a sério.
Seria até menos higiénico.
Correria mais riscos.
Viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, 
subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a lugares onde nunca fui.
Tomaria mais sorvete e menos sopa.
Teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata 
e produtivamente cada minuto de sua vida.
Claro que tive momentos de alegria mas, 
se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não o sabem, disso é feito a vida, só de momentos.
Não percam o agora.
Eu era um desses que nunca ia a parte alguma 
sem um termómetro, uma bolsa de água quente, 
um guarda- chuva e um para-quedas.
Se eu pudesse voltar a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver, 
começaria a andar descalço no começo da primavera
 e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres
E brincaria com mais crianças, se eu tivesse outra vez uma vida pela frente...
Mas já tenho 80 anos.

Jorge Luis Borges

Dia Mundial do Teatro - 27 de março



Lê a história "O Baile de Máscaras", de António Torrado, aqui!

http://www.historiadodia.pt/pt/index.aspx

sexta-feira, 21 de março de 2014

Dia Mundial da Poesia - 21 de março

Das Palavras

Ao poeta cabe desvendar
as palavras,
largá-las para fora
como um vento;
ferir das relações humanas
os momentos de rigor;
e do humano viver
o sentimento intenso,
em poderosas mãos,
largá-lo
lá no fundo,
com palavras.
As mesmas que tropeçam
e cegas se retiram
e estanques balbuciam,
poli-las em metal incandescente,
engrossando o caudal
dum forte rio,
onde enfim, as palavras
transparentes
iluminem a noite
deste dia.

Rosa Lima, in "Alquimia das Palavras"

quarta-feira, 19 de março de 2014

Poesia... para começar bem o dia!

Não posso adiar o amor para outro século

Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração
     
António Ramos Rosa, in O Grito Claro, 1958

sexta-feira, 14 de março de 2014

Homenagem a António Ramos Rosa


A Biblioteca Municipal da Maia em parceria com o Clube Unesco da Maia (CUMA), integrado nas comemorações da Semana da Poesia, realiza, no dia 21 de março de 2014, um colóquio intitulado «Não posso adiar o coração» - Homenagem a António Ramos Rosa, que conta com a presença dos palestrantes: Maria do Carmo Castelo Branco de Sequeira (Universidade Fernando Pessoa), Ana Paula Coutinho (Universidade do Porto), Lourdes da Graça Cunha e Silva (CUMA) e Albano Martins (Poeta e Professor).

Este ação cultural visa sensibilizar a comunidade em geral a (re)descobrir a vida e obra deste nome maior do panorama literário português.

Público-alvo: Comunidade em geral
Local: Pequeno Auditório do Fórum da Maia
Informações / Inscrições: Biblioteca Municipal da Maia biblioteca@cm-maia.pt


domingo, 9 de março de 2014

Semana da Leitura 2014

A Semana da Leitura 2014 celebra-se, na EB 2/3 de Gueifães, entre 10 e 14 de março. 
Assim, começa já amanhã, com a visita da autora Cidália Fernandes.


Antologia Virtual





Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra

     Mariano, um jovem universitário, regressa à sua terra-natal, Luar-do-chão,
por motivos de falecimento de seu avô.
     No entanto, quando lá chega, redescobre uma voz mística, sensacional e independente oriunda do interior da terra e que ele vai reaprendendo a escutar e a sentir.
     Com efeito, Mariano encontra na ilha onde havia nascido anos antes um novo sentido para a sua vida.
     À medida que isso se vai sucedendo, confronta-se ainda com a não-morte do seu avô
que, teimando em não falecer, permanece num estranho mais-que-coma.
     Enquanto aguarda pelo funeral, recebe ainda visitações do outro lado do mundo, sob a forma de cartas que lhe devolvem uma espiritualidade e um modo de vida que ele já tinha perdido.
     Um livro genial, profundamente poético e incisivo, através do qual somos transportados para uma zona de confrontos entre a maioria rural e uma elite urbana que vão medindo forças
no atual contexto moçambicano e que nos lembra, como só Mia Couto o sabe fazer, a importância da terra, da vida, das tradições e dos valores primordiais.  

"O importante não é a casa onde moramos. Mas onde, em nós, a casa mora"
(dito mariano, personagem da obra "Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, mia couto, caminho)

Texto: André Santos Oliveira