Bem-vindo ao Blogue das Bibliotecas Escolares do agrupamento da Maia!

terça-feira, 30 de abril de 2019

Hoje Não Vais Trabalhar - Letra de Isabel Baía e música do Paulo de Carvalho

1º de maio-Dia do Trabalhador

O Dia do Trabalhador é celebrado anualmente a 1º de Maio, sendo feriado em Portugal e em vários países da Europa. Não é um feriado mundial, embora seja cumprido em vários países do mundo, como no Brasil.

História do Dia do Trabalhador

A data remonta ao dia 1º de Maio de 1886, nos EUA, quando mais de 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, numa manifestação pacífica, exigindo a redução da jornada de trabalho para oito horas. Em consequência, a polícia tentou dispersar a manifestação, ferindo e matando dezenas de operários. (...)

domingo, 28 de abril de 2019

É um poema... apenas!

Era uma vez uma cidade


Era uma vez uma cidade
com homens a navegar na liquidez das ruas,
espingardas com mulheres a tiracolo,
sorrisos a explodir à boca dos canhões,
gritos e cantares da cor dos cravos.
Foi o dia do livro inicial
e toda a escrita foi possível.

Licínia Quitério, 2019

É um poema... apenas!

Um dia voltarei à morada das papoilas


Um dia voltarei à morada das papoilas
colher os versos vermelhos
que semeei na seara.
Um dia o vento estará maduro.

Albano Martins

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Dia Mundial da Terra - 22 de abril

No dia 22 de abrl de 1970, o político convocou uma manifestação para alertar contra a poluição. De acordo com números divulgados na imprensa época, mais de 20 milhões de pessoas participaram nos Estados Unidos da América na iniciativa.
A partir deste acontecimento popular, decidiu-se que o Dia da Terra seria sempre assinalado a 22 de abril.

O Dia da Terra pretende alertar a população de todo o mundo para a proteção e uma utilização moderada dos recursos naturais.
O objetivo principal é alertar todos os habitantes do planeta Terra para a importância e a necessidade da conservação dos recursos naturais do mundo.
Hoje, o Dia da Terra é celebrado em mais de 190 países, com a participação de cerca de 1 bilhão de pessoas.
LER MAIS AQUI!

Dia Mundial da Terra, Michael Jackson - Earth Song

Dia Mundial da Terra, Michael Jackson - Earth Song

Histórias para escutar...

É um poema... apenas!

22 de abril - Dia Mundial da Terra

Green god
Trazia consigo a graça 
das fontes, quando anoitece.
Era o corpo como um rio
em sereno desafio
com as margens, quando desce.
Andava como quem passa,
sem ter tempo de parar.
Ervas nasciam dos passos,
cresciam troncos dos braços
quando os erguia do ar.
Sorria como quem dança.
E desfolhava ao dançar
o corpo, que lhe tremia
num ritmo que ele sabia
que os deuses devem usar.
E seguia o seu caminho,
porque era um deus que passava.
Alheio a tudo o que via,
enleado na melodia 
de uma flauta que tocava.
 Eugénio de Andrade

terça-feira, 16 de abril de 2019

Dia Mundial do Livro


Para comemorar o Dia Mundial do Livro, o Plano Nacional de Leitura 2027 vai realizar uma grande marcha pela leitura, um momento festivo de celebração do livro, dos autores e dos leitores.
O desfile realiza-se em Lisboa, no dia 23 de abril, às 14h30, partirá da Praça Luís de Camões e seguirá pelo Chiado, com paragens para leituras em voz alta nas livrarias BD Mania, Bertrand, Férin e FNAC. O desfile será acompanhado por músicos e por artistas do Chapitô. 
Contamos com a vossa participação!

Contamos com todos os que gostam de livros, leitura e palavras!

Dia Mundial do Livro 23 de abril

É um poema... apenas!

Mãe!
Matilde Rosa Araújo

Mãe!
Que verdade linda
O nascer encerra:
Eu nasci de ti,
Como a flor da terra.

Matilde Rosa Araújo

Maria Alberta Menéres

Faleceu, a 15 de abril de 2019, Maria Alberta Menéres

"O seu nome ocupa um lugar de destaque na história da poesia portuguesa do século XX".

"Marcou leitores de todas as idades".

Nascida a 25 de agosto de 1930, em Vila Nova da Gaia, licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Foi um nome incontornável da literatura infantil e das iniciativas de promoção de leitura nos mais jovens. É autora de mais de 100 livros dedicados aos mais novos.

"O talento e a singularidade de Maria Alberta Menéres devem também ser recordados pela sua obra infantojuvenil. Foi através do seu Ulisses (1970) que muitas crianças e jovens tiveram o primeiro contacto com o grande clássico homérico. A sua obra nesta área foi, aliás, reconhecida, no seu conjunto, com o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens", lembra ainda Graça Fonseca.

No escalão infantojuvenil, assinou ainda a coleção 1001 Detetives, com Natércia Rocha e Carlos Correia, além de ser autora de obras como Um Peixe no Ar ou Um Camaleão na Gaveta.
Dirigiu a programação infantil e criou o 'Pirilampo Mágico'

De 1974 a 1986, dirigiu o Departamento de Programas Infantis e Juvenis da RTP. Em 1986 

recebeu também o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, pelo conjunto da sua obra literária. Nos anos 1990, seria nomeada Provedora da Justiça das Crianças.

Maria Alberta Menéres foi também a criadora do 'Pirilampo Mágico', a convite de José Manuel Nunes, para a RDP/ Antena 1. Durante seis anos escreveu as letras das canções dessa campanha solidária, que dura até hoje (...)

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segunda-feira, 15 de abril de 2019

Uma reflexão por dia... que bem te fazia!

A esperança.
Só a esperança, nada mais.
Chega-se um ponto,
em que não há mais nada senão ela...
É então que descobrimos que ainda temos tudo.
José Saramago

domingo, 14 de abril de 2019

É um poema... apenas!

Terra - 24
Fernando Namora

António, é preciso partir! 
o moleiro não fia, 
a terra é estéril, 
a arca vazia, 
o gado minga e se fina! 
António, é preciso partir! 
A enxada sem uso, 
o arado enferruja, 
o menino quere o pão; a tua casa é fria! 
É preciso emigrar! 
O vento anda como doido – levará o azeite; 
a chuva desaba noite e dia – inundará tudo; 
e o lar vazio, 
o gado definhando sem pasto, 
a morte e o frio por todo o lado, 
só a morte, a fome e o frio por todo o lado, António! 
É preciso embarcar! 
Badalão! Badalão! – o sino 
já entoa a despedida. 
Os juros crescem; 
o dinheiro e o rico não têm coração. 
E as décimas, António? 
Ninguém perdoa – que mais para vender? 
Foi-se o cordão, 
foram-se os brincos, 
foi-se tudo! 
A fome espia o teu lar. 
Para quê lutar com a secura da terra, 
com a indiferença do céu, 
com tudo, com a morte, com a fome, coma a terra, 
com tudo! 
Árida, árida a vida! 
António, é preciso partir! 
António partiu. 
E em casa, ficou tudo medonho, desamparado, vazio. 

Fernando Namora, in "Terra"

Uma reflexão por dia... que bem te fazia!

Um beco sem saída
é apenas um bom lugar para dar a volta.
Naomi Judd

quinta-feira, 11 de abril de 2019

É um poema... apenas!

Quando nasci, era preto

Quando cresci, era preto.
Quando apanho sol, fico preto.
Quando sinto frio, continuo preto.
Quando estou assustado, também fico preto.
Quando estou doente, preto.
E, quando eu morrer continuarei preto!


E tu, amigo branco.
Quando nasces, é rosa.
Quando cresces, é branco.
Quando apanhas sol, ficas vermelho.
Quando sentes frio, ficas roxo.
Quando te assustas, ficas amarelo.
Quando estás doente, ficas verde.
Quando morreres, ficarás cinzento.
E vens chamar-me homem de cor?
(escrito por uma criança Angolana)

CNL - Fase Intermunicipal - Área Metropolitana do Porto


domingo, 7 de abril de 2019

quinta-feira, 4 de abril de 2019

“500 anos do Foral da Maia - O Foral da Maia Viaja”


A exposição “O FORAL DA MAIA VIAJA” propõe-nos um percurso pelos Forais e pela sua história, desde os que foram conferidos pelos nossos primeiros monarcas até aos que foram outorgados pelo rei D, Manuel I, após uma ampla reforma daqueles documentos, com destaque para o Foral da Maia dado a 15 de dezembro de 1519.
Com imagens, textos e quadros, procura-se fazer compreender a estrutura, o modo de funcionamento e a importância destes documentos para o despontar de um novo esquema administrativo do território nacional, que só viria a alterar-se na primeira metade do século XIX com a reforma de Mouzinho da Silveira.
Boa viagem…

De 28 de setembro de 2019 a 31 de dezembro de 2021 estará patente no Museu de História e Etnologia da Terra da Maia uma grande exposição sobre este tema dos 500 Anos do Foral da Maia. 

Visita obrigatória!

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quarta-feira, 3 de abril de 2019

Alfabeto de Sophia - Semana da Leitura 2019


Alfabeto de Sophia

            Ler, escrever, refletir! Exprimir o que nos vai na alma, no coração...e porque não na cabeça?! :)
Partilhar sentimentos, através de letras, palavras...ideias!
Simplesmente, deixar voar a nossa imaginação e o nosso pensamento!...
            A proposta, neste caso, é a de criares um alfabeto, partindo da leituras de obras e/ou do conhecimento da vida da autora.
Fica, aqui,  um exemplo:

Andresen é o seu apelido.

Breyner ocupa o terceiro lugar, no seu nome.

Com muito gosto e imaginação, escreveu histórias para os seus filhos.

Da Dinamarca foi o seu “Cavaleiro” de eleição.

Exemplar sentido de justiça caracterizava a personalidade da autora.

Frequentou o curso de Filologia Clássica o que lhe despertou o gosto pela escrita e Foi uma das mais importantes poetisas portuguesas.

Granja, na quinta queirosiana onde passava férias, Sophia dizia: “Abria-se a porta da sala e dava diretamente para a areia…”

Henrique Burnay era o avô de Maria Amélia de Mello Breyner, mãe de Sophia.

Infância e juventude, constituem para a autora um espaço de referência ("O jardim e a casa", Poesia, 1944; "Casa", Geografia, 1967; "Casa Branca", Poesia, 1944; "Jardim Perdido", Poesia, 1944; "Jardim e a Noite", Poesia, 1944).

João Henrique Andresen e Maria Amélia de Mello Breyner foram os seus pais.

Livro Sexto, escreveu em 1962.

Mar é um dos conceitos-chave na criação literária de 'Sophia de Mello Breyner Andresen.

Nasceu na cidade do Porto, no dia 6 de novembro de 1919.

Os temas das suas poesias são: o mar, a cultura grega e a natureza.

Porto foi a sua cidade natal e a que lhe ofereceu muitas vivências.

Quinta dos Andresen, atual Jardim Botânico do Porto, foi um lugar mágico na infância e adolescência da autora.

Recebeu, em 1964, o Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores pela obra “Livro Sexto”, que escreveu em 1962.

Sophia foi contemporânea dos poetas Eugénio de Andrade, Jorge de Sena, entre outros.

Tem obras literárias infanto-juvenis escritas em prosa, mas, grande parte da sua obra está escrita em poesia.

Universidade de Lisboa foi onde, de 1936 a 1939, frequentou o curso De Filologia Clássica, que acabou por nunca concluir.

Viveu na cidade do Porto, no Campo Alegre, onde também faleceu em 2004.

XX foi o século em que se destacou como uma das importantes poetisas portuguesas.

Zona onde eu não vejo é como Sophia afirma no fazer de um poema: “ É difícil descrever o fazer de um poema. Há sempre uma parte que não consigo distinguir, uma parte que se passa na zona onde eu não vejo…”


Acrósticos - Presentes para Sophia / Semana da Leitura 2019


Acróstico

Depois de lerem algumas obras de Sophia de Mello Breyner Andresen, os alunos poderão criar acrósticos … 
Por exemplo: Menina do Mar

Menina do Mar é uma das personagens principais desta história!
Era uma vez uma casa branca, nas dunas, voltada para o mar.
Nessa casa vivia um rapazinho que passava os dias a brincar na praia muito grande e quase deserta.
 Ir ao fundo do mar sem se afogar era o grande sonho do rapazinho.
Numa noite as ondas gritaram tanto, uivaram tanto que o rapazinho esteve até altas horas sem dormir.
Acordou na manhã seguinte e, afinal, já estava tudo calmo.

Durante a maré cheia só se viam as ondas quebrarem na areia com um barulho de palmas.
O polvo, o peixe, o caranguejo, o golfinho e a rainha (Grande raia) também viviam no mar.

Mas na maré vazia as rochas apareciam cobertas de limos, búzios, anémonas, lapas, algas e ouriços.
As anémonas e plantas mágicas, em suco, que o menino bebeu, fizeram com que ele fosse como a Menina do Mar: podia viver dentro de água como os peixes e fora e água como os homens.
Receita perfeita: agora o rapaz também pertencia aos seres do mar!

Semana da Leitura 2019 - EB1, nº1, de Gueifães



Acrósticos
“Presentes para Sophia”

          Os livros são uma permanente fonte de inspiração. E lê-los é sempre uma aventura. Partilhas sonhos fantásticos, descobres mundos inteiros ainda por explorar, transformas-te em personagens invencíveis… E com um pouco de coragem partes mesmo pelos caminhos da escrita, agora ao correr das tuas próprias palavras.
 Vamos lá então: produz um Acróstico para a nossa homenageada, Sophia de Mello Breyner Andresen e, depois de leres as suas obras, dá vida à tua criatividade e imaginação.
Contamos contigo!
A Menina do Mar

A Menina do Mar

A Noite de Natal

O Rapaz de Bronze

Os Ciganos

A Floresta

PS – Para te inspirares consulta, na Biblioteca Escolar, todos os livros da autora


Uma reflexão por dia... que bem te fazia!




Sonhos e objetivos – uma dupla vitória

"Juntarem-se é um começo.
Manterem-se juntos é progresso.
Cooperarem é sucesso".

Henry Ford