Ao longo de séculos, os poetas portugueses cantaram o mar. Muitos mares: o mar afável das praias e dos banhistas, o mar duro da faina dos pescadores, ou ainda esse mar que levou os navegadores quinhentistas à descoberta de um novo mundo.
A poesia portuguesa é uma praia constantemente batida pelas ondas do mar. Foi-o sempre, desde os primeiros trovadores galaico-portugueses até aos poetas dos nossos dias. Há setecentos anos, o jogral galego Martim Codax perguntava, assumindo a voz de um sujeito poético feminino: "Ondas do mar de Vigo,/ se vistes meu amigo?/ e ai Deus, se verrá cedo?".
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E podes ouvir a "Ode Marítima", de Fernando Pessoa, dita por João Grosso, neste sítio.