Bem-vindo ao Blogue das Bibliotecas Escolares do agrupamento da Maia!

terça-feira, 26 de março de 2019

Semana da Leitura 2019

SEMANA DA LEITURA 2019

Uma semana de sensibilização para a importância da leitura



     



     De 18 a 22 de março de 2019 realizaram-se na Escola Básica nº 2 de Gueifães várias atividades no âmbito da sensibilização para a leitura, que animaram a nossa escola e, esperamos, tenham chamado a atenção da nossa comunidade escolar para a beleza das palavras.
      E os nossos alunos e professores aderiram, propondo e realizando atividades de escrita, dramatizações na escola e no Fórum da Maia, no LS2. Houve lugar,também, para uma feira do livro. Contamos igualmente com a presença da escritora Palmira Martins e com a contadora de histórias Patrícia da BMMaia, as quais muito animaram os nossos alunos, que durante toda a semana, ainda com mais entusiasmo do que é habitual, encheram a nossa pequena biblioteca, curiosos e expectantes sobre o que se iria passar a seguir. Este é o nosso objetivo - chamar os alunos aos LIVROS e aos seus agentes.


sábado, 23 de março de 2019

3ª fase do CNL - Concurso Nacional de Leitura

A 3ª fase do CNL - Concurso Nacional de Leitura - decorrerá no Fórum da Maia, no próximo dia 26 de abril.

A obra selecionada para o 1º ciclo é:


Nada deixa o mágico Marduque mais feliz do que ver a surpresa e o delírio de uma plateia. Na companhia dos seus dois fiéis assistentes, cão Rumi e a periquita Tulipa, que alinham em todas as peripécias, os truques do mágico Marduque não deixam ninguém indiferente. Até ao dia em que é convidado a fazer um espetáculo numa escola e conhece duas crianças únicas. A partir desse momento, a vida de Marduque nunca mais será a mesma, nem a de Maria e Danilo, que descobrirão na magia e na amizade uma forma de ultrapassar os seus receios mais profundos.

Recentemente galardoado com o Prémio Bissaya Barreto de Literatura para a Infância, com O cão que comia a chuva, Richard Zimler volta a trazer-nos um livro, agora ilustrado pelo artista plástico Carlos Farinha, onde reflete sobre uma problemática que afeta o universo das crianças."

















quarta-feira, 20 de março de 2019

Poemas musicados - "Queixa das almas jovens censuradas", poema de Natália Correia, interpretado por José Mário Branco

Poemas musicados - "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades", poema de Luís de Camões, interpretado por José Mário Branco

Poemas musicados - "quadras" do poeta António Aleixo, interpretadas por Francisco Fanhais

Poemas Musicados - "Descalça Vai Para a Fonte", poema de Luís de Camões, interpretado por Francisco Fanhais

Poemas musicados - "Ser Poeta", poema de Florbela Espanca - interpretado por Luís Represas

Poemas musicados - "Mar Português", poema de Fernando Pessoa, interpretado por Carlos do Carmo

Dia Mundial da poesia - 21 de março


Equinócio da primavera 2019 - dia 20 de março












Em 2019 o Equinócio da Primavera ocorre no dia 20 de março às 21:58 horas. O instante marca o início da primavera no Hemisfério Norte. Esta estação prolonga-se por 92,789 dias até ao próximo Solstício que ocorre no dia 21 de junho às 16:54 horas. Os instantes estão referenciados à hora legal de Portugal continental e Região Autónoma da Madeira.
Na Região Autónoma dos Açores o Equinócio da Primavera ocorre no dia 20 de março às 20:58 horas.
Os equinócios ocorrem duas vezes por ano, na primavera e no outono, nas datas em que o dia e a noite têm igual duração. A partir daqui e,  até ao início do outono, a duração do dia passa a ser maior do que a duração da noite, devido ao Sol percorrer um arco mais longo e mais alto no céu todos os dias, atingindo uma altura máxima no início do Solstício de Verão. 
Passa-se exatamente o oposto no Hemisfério Sul, onde o dia 20 de março marca o início do Equinócio de Outono.
Ler mais AQUI!

segunda-feira, 18 de março de 2019

Poemas musicados - "Lágrima de Preta", de António Gedeão- interpretado por Adriano Correia de Oliveira

Poemas Musicados - "Verdes são os Campos", de Luís de Camões, musicado por Zeca Afonso

Poemas Musicados - Antonio Gedão - "Pedra filosofal", interpretado por por Manuel Freire

Poemas Musicados - Francisco Fanhais - Cantata da Paz, de Sophia de Mello Breyner Andresen

Poemas musicados


    Comemorando o Dia Mundial da Poesia, 21 de março, a Biblioteca Escolar dará a conhecer poemas que originaram uma interpretação musical. Assim, reconhecer o poema como uma "ponte" que liga autores, compositores e intérpretes, é o principal objetivo desta atividade.


    Outros objetivos serão tidos em conta como, por exemplo, promover a articulação curricular,  contribuir para o desenvolvimento do gosto pela leitura, em geral, da poesia e da música, em particular,  desenvolver a competência leitora e o sentido estético do mundo que nos rodeia, bem como o de desenvolver a curiosidade intelectual e o gosto pelo saber, através da música.



Serão publicados, nesta rubrica, poemas de Sophia de Mello Breyner, Luís Vaz de Camões, entre outros, Florbela Espanca, entre outros.

Poemas Musicados "Porque" , poema de Sophia de Mello Breyner, interpretado por Francisco Fanhais

Dia Mundial da Poesia - 21 de março

Dia Mundial da Poesia celebra-se todos os anos em 21 de março.
A data foi criada na 30ª Conferência Geral da UNESCO em 16 de novembro de 1999.
    O Dia Mundial da Poesia comemora a diversidade do diálogo, a livre criação de ideias através das palavras, da criatividade e da inovação. A data visa a importância da reflexão sobre o poder da linguagem e do desenvolvimento das habilidades criativas de cada pessoa. Isso porque a poesia contribui para a diversidade criativa, inferindo na nossa perceção e compreensão do mundo.

A Poesia em Portugal

    A História portuguesa apresenta muitos poetas cuja obra literária é mundialmente conhecida. É o exemplo de: Luís de Camões, Fernando Pessoa, António Nobre, Florbela Espanca, José Régio, Natália Correia, Eugénio de Andrade, Cesário Verde, Miguel Torga, Sophia de Mello Breyner Andersen, e muitos outros.
      Das várias atividades possíveis de realizar, sobretudo nas escolas, a Biblioteca  escolar selecionou uma, à qual atribuiu grande importância: 
Poemas musicados!

    A BE apresentará uma recolha de poemas que acabaram por ser musicados, dando origem a canções conhecidas, mas, cuja origem da letra não se associa, com facilidade, a um grande poema e a um grande escritor.
Poemas transforamados em canção serão publicados no blogue da BE e todos estão convidados a usufruir da sua audição.

sexta-feira, 8 de março de 2019

Semana da Leitura 2019


Semana da Leitura 2019


É um poema... apenas!

MULHER
Ary dos Santos
A mulher não é só casa
mulher-loiça, mulher-cama
ela é também mulher-asa,
mulher-força, mulher-chama
E é preciso dizer
dessa antiga condição
a mulher soube trazer
a cabeça e o coração
Trouxe a fábrica ao seu lar
e ordenado à cozinha
e impôs a trabalhar
a razão que sempre tinha
Trabalho não só de parto
mas também de construção
para um filho crescer farto
para um filho crescer são
A posse vai-se acabar
no tempo da liberdade
o que importa é saber estar
juntos em pé de igualdade
Desde que as coisas se tornem
naquilo que a gente quer
é igual dizer meu homem
ou dizer minha mulher.

ARY DOS SANTOS

quinta-feira, 7 de março de 2019

Conhece a obra de Sophia de Mello Breyner Andresen

Descobre na tua Biblioteca!

 Porto Editora

Figueirinhas













Título: A Floresta

Autor: Sophia de Mello Breyner Andresen

Sinopse:
Isabel morava numa quinta, bela quinta. Esta estava cercada de muros e no seu interior, havia lagos, fontes, pomares... Cada lugar era mais agradável do que outro.
Isabel adorava anões. Passou toda a sua vida a pensar em anões. Quando era mais pequena passava dias e dias no parque, no bosque e no pinhal à procura dum liliputiano. Espreitava atrás das moitas e nos buracos. Mas nunca encontrou nenhum. Convenceu-se que eles não existiam,... mas só até ao dia em que encontrou um. O anão, a medo lá ficou amigo de Isabel, e a partir daí contou-lhe coisas fascinantes.

Entre essas coisas, que ele lhe contou, o anão, narrou-lhe uma história surpreendente, que o tinha marcado, quando era novo, e que o assustava agora. A história de dois assaltantes, que tomaram de assalto uma floresta e todos os que lá passavam e também dois frades que embora não tivessem nada, serviam de curandeiros para eles. Assim, durante anos e anos os larápios foram enriquecendo. Até um dia, em que os assaltantes ficaram velhos e cambaios. E a roda da fortuna virou. Uma das vezes assaltaram um mercador riquíssimo, que apanhou os assaltantes de surpresa e deles só se salvou o capitão. Na hora da sua morte, já longe do local do crime, um frade presenciou a sua morte, e o capitão concedeu-lhe toda a sua fortuna, para este entregar a alguém com bom coração e que não se deixasse destruir pelo poder do dinheiro. Mas bem que esse pedido não se realizou (...)

Sophia passou por aqui!

Comemorações do centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2019)


Com a atividade "Sophia passou por aqui", a EB 2,3 de Gueifães, pretende evocar a figura única e especial de uma "autêntica princesa da literatura portuguesa"!

Breve Cronologia
1919 – Nasce a 6 de Novembro no Porto, onde passou a infância. Aos 3 anos, tem o primeiro contacto com a poesia, quando uma criada lhe recita A Nau Catrineta, que aprenderia de cor. Mesmo antes de aprender a ler, o avô ensinou-a a recitar Luís de Camões e Antero de Quental.

1926 – Frequenta o Colégio do Sagrado Coração de Maria, no Porto, até aos 17 anos. Primeiro semi-interna, depois externa. Tem professores marcantes, como a D. Carolina (de Português). E, apesar da pouca estima por disciplinas como Matemática e Química, nunca chumbou. Aos doze anos escreve os primeiros poemas. Entre os 16 e os 23 tem uma fase excepcionalmente fértil na sua produção poética.

1936 – Estuda Filologia Clássica, na Faculdade de Letras de Lisboa, mas não leva a licenciatura até ao fim. Três anos depois, regressa ao Porto, onde vive até casar com Francisco Sousa Tavares, altura em que se muda definitivamente para Lisboa. Tem cinco filhos.

1944 – Publica o primeiro livro, Poesia, uma edição de autor de 300 exemplares, paga pelo pai, que sairia em Coimbra por diligência de um amigo: Fernando Vale. Em 1975 seria reeditado pela Ática. Este livro é uma escolha, que integra alguns poemas escritos com 14 anos. E o início de um fulgurante percurso poético e não só. Publicaria também ficção, literatura para crianças e traduziu, nomeadamente, Dante e Shakespeare.

1947 – O Dia do Mar, Ática.

1950 – Coral, Livraria Simões Lopes.

1954 – No Tempo Dividido, Guimarães Editores.

1956 – O Rapaz de Bronze (literatura infantil), Minotauro.

1958 – Mar Novo, Guimarães Editora; A Menina do Mar (infantil), Figueirinhas; A Fada Oriana (infantil), Figueirinhas. Escreve um ensaio sobre Cecília Meireles na «Cidade Nova».

1960 – Noite de Natal (infantil), Ática. Publica o ensaio Poesia e Realidade, na «Colóquio 8».

1961 – O Cristo Cigano, Minotauro Edições.

1962 – Livro Sexto, Edições Salamandra, distinguido com o Grande Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores, em 1964;
Contos Exemplares (ficção), Figueirinhas.

1964 – O Cavaleiro da Dinamarca (infantil), Figueirinhas.

1967 – Geografia, Ática.

1968 – A Floresta (infantil), Figueirinhas; Antologia, Portugália, cuja 5ª edição (1985 – Figueirinhas) é prefaciada por Eduardo Lourenço.

1970 – Grades, Editora D. Quixote.

1972 – Dual, Moraes Editora.

1975 – Publica o ensaio O Nu na Antiguidade Clássica, integrado em O Nu e a Arte, uma edição dos Estúdios Cor. Deputada pelo Partido Socialista à Assembleia Constituinte. A sua atividade político-partidária, não foi longa, mas ao longo da sua vida sempre foi uma lutadora empenhada pelas causas da liberdade e justiça. Antes do 25 de Abril, pertence mesmo à Comissão Nacional de Apoio aos Presos Políticos.

1977 – O Nome das Coisas, Moraes Editora, distinguido com o Prémio Teixeira de Pascoaes.

1983 – Navegações (IN-CM), recebe o Prémio da Crítica do Centro Português da Associação de Críticos Literários.

1984 – Histórias da Terra e do Mar (ficção), Editora Salamandra.

1985 – Árvore (infantil), Editora Figueirinhas.

1989 – Ilhas, Texto, distinguido com os Prémios D. Dinis, da Fundação Casa de Mateus e Inasset-INAPA (1990).

1990 – Reúne toda a sua obra em três Volumes, Obra Poética, com a chancela da Editorial Caminho; é distinguida com o Grande Prémio de Poesia Pen Clube.

1992 – Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças.

1994 – Musa, Editorial Caminho. Recebe o Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores. Publica Signo, um livro/disco com poemas lidos por Luís Miguel Sintra, uma edição Presença/Casa Fernando Pessoa.

1995 – Placa de Honra do Prémio Petrarca, atribuída em Itália.

1996 – Homenageada do Carrefour des Littératures, na IV Primavera Portuguesa de Bordéus e da Aquitânia.

1998 – O Búzio de Cós, Caminho, distinguido com o Prémio da Fundação Luís Míguel Nava.


1999 – Recebe o Prémio Camões.

                                                                 JL (Jornal de Letras), 16 de junho de 1999

Sophia de Mello Breyner Andresen faleceu a 2 de Julho de 2004

Uma reflexão por dia... que bem te fazia!


sexta-feira, 1 de março de 2019

Fase concelhia da 13ª edição do CNL


       A EB1 nº1 de Gueifães (CEGV) foi representada por duas alunas do 4º ano, turma 12, no  âmbito do Concurso Nacional de Leitura, que decorreu em 21 de fevereiro, fase concelhia , na escola secundária da Maia. 
As jovens realizaram a prova escrita e posteriormente apresentaram oralmente excertos da obra  selecionada “O gigante egoísta”, de uma forma original, expressiva e bem fundamentada.
Das duas concorrentes, Ana Carolina Moreira Pinto da Rocha e Sofia Pereira Almeida Sobral, ficou apurada a primeira aluna,  para a 3ª fase a realizar no dia 26 de abril na Biblioteca Municipal da Maia.
Ambas conseguiram passar a mensagem subjacente da história, revelando gosto pela leitura e a importância que esta tem no desenvolvimento das várias literacias.

Parabéns, pois, às nossas alunas pelo seu empenho e pela representação exemplar do nosso agrupamento !


Uma reflexão por dia... que bem te fazia!