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Dia 25 de Abril de 1974, zero horas e vinte e nove minutos
Portugal entra na «contagem decrescente» para o início da queda do regime fascista. Forças militares em vários pontos do país aguardavam a palavra de ordem para o desencadear das operações.
A senha chegou pela canção de Zeca Afonso, «Grândola, Vila Morena», transmitida no programa «Limite», difundido pela Rádio Renascença.
Grândola Vila Morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti ó cidade
Terra da fraternidade
Grândola Vila Morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Dentro de ti ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola Vila Morena
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola Vila Morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti ó cidade
Terra da fraternidade
Grândola Vila Morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Dentro de ti ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola Vila Morena
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola Vila Morena
Terra da fraternidade
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