publico.pt/2013/09/24/culturaipsilon/noticia |
O grito claro
De escadas insubmissas
de fechaduras alerta
de chaves submersas
e roucos subterrâneos
onde a esperança enlouqueceu
de notas dissonantes
dum grito de loucura
de toda a matéria escura
sufocada e contraída
nasce o grito claro.
António Ramos Rosa, Não posso adiar o coração,
Col. Sagitário, Plátano Editora, 1974,
(Obra poética de António Ramos Rosa, 1958-1973).