Depois de Auschwitz
“A memória é um solo sagrado. Mas também é assombrado. É o lugar para o qual a minha raiva, culpa e tristeza vão rodopiar como pássaros esfomeados a debicar os mesmos velhos ossos. É o lugar para onde vou, em busca da resposta à mesma pergunta impossível de responder: Porque é que sobrevivi?
Demorei décadas a descobrir que podia encarar a minha vida com uma pergunta diferente. Em vez de “Porque é que sobrevivi?”,
“O que posso fazer com a vida que me foi dada?”
Edith Eger, in “A Bailarina de Auschwitz”