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quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Dia Mundial da Paz - 1 de janeiro


A Assembleia das Nações Unidas proclamou o ano 2000 como o Ano Internacional da Cultura da Paz.
Um grupo de Prémios Nobel da Paz reunidos em Paris por ocasião das celebrações do 50º aniversário da Declaração dos Direitos do Homem, criou o Manifesto 2000 para uma cultura da paz e da não-violência. Tendo sido tornado público, em Paris, no dia 4 de Março de 1999, ficou aberto à assinatura do grande público por todo o mundo.
Transcreve-se seguidamente o manifesto.

Manifesto 2000 para uma cultura da paz e da não-violência

“Tendo consciência da minha responsabilidade perante o futuro da Humanidade e, em particular, das crianças de hoje e de amanhã, comprometo-me na minha vida quotidiana, na minha família, no meu trabalho, na minha comunidade, no meu país e na minha região a:

  1. Respeitar todas as vidas. Respeitar a vida e a dignidade de cada ser humano sem descriminação nem preconceitos;
  2. Rejeitar a violência. Praticar a não-violência activa, rejeitando a violência sob todas as formas: física, sexual, psicológica, económica e social, particularmente para com os mais desfavorecidos e os mais vulneráveis, tais como as crianças e os adolescentes;
  3. Libertar a minha generosidade. Partilhar o meu tempo e os meus recursos cultivando a generosidade, a fim de põe termo à exclusão, à injustiça e à opressão política e económica;
  4. Saber ouvir para se compreender. Defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural privilegiando sempre a capacidade de ouvir e o diálogo sem ceder ao fanatismo, à maledicência e à rejeição do outro;
  5. Preservar o Planeta. Promover o consumo responsável e uma forma de desenvolvimento que tenham em conta a importância de todas as formas de vida e preservem o equilíbrio dos recursos naturais do Planeta;
  6. Reinventar a solidariedade. Contribuir para o desenvolvimento da minha comunidade, com a plena participação das mulheres e no respeito dos princípios democráticos, a fim de criar, em conjunto, novas formas de solidariedade.”

Entre os primeiros signatáriosNorman Bortaug – Adolfo Perez Esquivel – Dalai Lama – Gorbachev – Maireasd Maguire – Nelson Mandela – Rogoberta Menchu – Shimon Peres – José Ramos Horta – Josph Roblat – Desmond Tutu – David Trimble – Elie Wiesel – Carlos Filipe Ximenes Belo.