Isadora Duncan
Leve e etérea, dançou e rompeu preconceitos na arte em que era
exímia
Vestia-se
com uma túnica transparente, braços, pernas e pés nus e com um longo cabelo
solto.
O público admirava-a, embora não
conseguindo perceber por que razão esta bela mulher dançava temas baseados nas
figuras de Botticelli.
Da
sua dança libertavam-se emoções internas.
Como
ela dizia, não era o corpo que dançava, mas sim, a essência, a alma.
A
sua vida teve tanto de inovação artística como a sua morte de absurdo.
Desapareceu num acidente, em 1927, aos 50 anos, quando a écharpe que usava se enrolou no volante do carro em que seguia.
A
dança perdeu uma das suas divas mais fascinantes que, com uma mestria estética
singular, difundiu como ninguém, até então, o culto do corpo e da beleza do seu
movimento.