Pintar o Mundo - Música do ebook "A cor do meu medo", sobre a Guerra na Ucrânia
Bem-vindo ao Blogue das Bibliotecas Escolares do agrupamento da Maia!
Pintar o Mundo - Música do ebook "A cor do meu medo", sobre a Guerra na Ucrânia
"COMO PODEMOS PARAR O CARBONO"
Visionamento de documentário |
Apresentação dos diversos trabalhos dos alunos do 8º12 |
Debate sobre a exploração do lítio |
Foto de família, ilustrando a Felicidade pelo sucesso de um trabalho em que todos se empenharam com esforço e interajuda. |
Martim Dantas Paiva 9º13 |
Os parabéns são acrescidos dado que é ele que vai representar não só Agrupamento de Escolas da Maia, como todo o concelho.
PARABÉNS, Martim! Felicidades para a prova oral!
Realizada na Biblioteca da Escola EB 2.3 de Gueifães, pela turma 8º12, no âmbito da disciplina de Ciências Naturais e com a colaboração das disciplinas de Cidadania, Educação Visual e a equipa da Biblioteca.
Os temas abordados, serão por exemplo, Eficiência Energética, Conservação dos Oceanos e das Florestas, Energias Renováveis, Poupança de Recursos,....
Exposição 8º12 |
Aquecimento Global? Agora é connosco
Opinião editorial de Rui Tavares Guedes, diretor executivo da revista VISÃO.
https://visao.sapo.pt/opiniao/editorial/2018-08-09-aquecimento-global-agora-e-connosco/
Há quanto tempo sabemos que nos devíamos começar a preocupar com o aquecimento global e com as mudanças climáticas? Há mais de 20 anos, somos capazes de responder em uníssono, numa rara e nada polémica unanimidade. Mesmo sem conseguirmos precisar bem a data em que isso ocorreu, sabemos que foi mais ou menos na última década do século passado, pouco tempo depois de a maioria dos países ter concordado em eliminar a emissão de gases CFC para a atmosfera, os quais estavam a ser responsáveis pela maior destruição de sempre da camada de ozono, aquele frágil e fino escudo que nos protege, enquanto seres vivos, da radiação ultravioleta. Ou seja: há mais de duas décadas que o tema do aquecimento global entrou na nossa agenda de preocupações e de causas – mas, dramaticamente, nunca foi considerado uma emergência, como aconteceu com outras causas “menores”, mas que sempre foram capazes de arregimentar protestos de populações por esse mundo fora, como a construção de centrais nucleares, de barragens ou de explorações petrolíferas.
Durante muito tempo até – demasiado tempo, percebemos agora –, o risco do aquecimento global e das alterações climáticas sempre nos pareceu um problema distante, cujas consequências sérias só iriam ser realmente sentidas pelos nossos netos ou bisnetos, ou por comunidades distantes, em latitudes improváveis.
É verdade que sempre nos avisaram do que podia vir aí. Mas, no fundo, não parecia nada connosco. Fatalmente, fomos adaptando e atualizando o célebre poema atribuído a Bertolt Brecht às novas circunstâncias, numa sucessão dramática de acontecimentos. Primeiro, vimos o gelo começar a diminuir e os ursos-polares a provocarem-nos uns segundos de compaixão, quando os observávamos isolados e presos em frágeis blocos de gelo à deriva – mas, como não vivíamos nos polos e não éramos ursos, não nos importámos.
Depois, recebemos as notícias das primeiras e frágeis ilhas do Pacífico Sul que começavam a desaparecer, nos primeiros sinais de subida do nível das águas – mas, como vivíamos longe e em terra firme, também achámos que não era nada connosco.
O mesmo aconteceu com os relatos das cheias que começaram a assolar, com maior intensidade e frequência, as zonas da Ásia mais vulneráveis às consequências do degelo nos Himalaias – mais uma vez, continuamos a não nos importar.
E até mesmo quando o efeito das secas prolongadas no Norte do continente africano começou a empurrar mais e mais populações para a Europa, arriscando a vida em frágeis embarcações nas águas do Mediterrâneo, focámos sempre o nosso olhar mais na economia, na política e na geoestratégia do que no clima – como quem queria continuar a acreditar que vivia numa espécie de planeta diferente.
Foi preciso as ondas de calor começarem a atingir os países ricos, com persistência e com danos absolutamente inquestionáveis, para a perceção geral começar a mudar: sim, existe mesmo um problema de aquecimento global. Porventura até, dizem os cientistas, irremediável e irreversível. Como tão bem contou o New York Times, no último domingo, o mundo perdeu, entre 1979 e 1989, a oportunidade de tomar as medidas necessárias para o impedir. Desde então, já expelimos para a atmosfera mais gases com efeito de estufa do que em toda a história anterior da Humanidade. E, com isso, já teremos condenado, a médio prazo, a maioria dos recifes tropicais de coral, grande parte da calota polar do Ártico e os glaciares de muitas cadeias montanhosas. Apesar de os cientistas nos terem avisado, tantas vezes ao pormenor, do que ia acontecer. Um exemplo: o incêndio que tem lavrado por estes dias em Monchique estava previsto no mapa de risco elaborado por vários investigadores portugueses!
Não precisamos de ser governados por cientistas; precisamos de governos que saibam ouvir os cientistas – desesperadamente.
Cordão Humano a favor da Paz |
Aproveitando esta iniciativa muito pertinente, dado o contexto atual, a Biblioteca decidiu também inseri-la na Semana da Leitura, colaborando com a partilha do poema de Manuel Alegre, "As Mãos", lido pelo aluno Martim Dantas Paiva, do 9º 13.
Uma mensagem de Paz |
Semana da Leitura |
No dia 7 de março de 2022, pelas 10:00 h, realizou-se online a Prova Escrita, Fase Municipal, para os alunos vencedores da Prova a nível de Escola.
Depois de deliberação do júri, foram divulgados os vencedores para a Prova Oral que começou às 15:00h.
Os nossos alunos Afonso Miguel Vaz Sousa, do 4º ano, turma 11, da Escola EB1 Nº 1 de Gueifães, (Centro Escolar) e Martim Dantas Paiva, do 9º ano, turma 13, da Escola EB 2,3 de Gueifães, estão de parabéns e irão representar o nosso Agrupamento na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, no dia 30 de março de 2022.
Aproveitamos também para dar os parabéns à aluna Isabel Oliveira, do 3º ciclo, da Escola Secundária, igualmente selecionada.
Com pena nossa, o aluno Rodrigo Vicente Almeida da Cunha, do 5º A, da Escola EB 2,3 de Gueifães, não participou por motivos de doença.
Afonso Miguel V Sousa 1ºciclo |
Dia Internacional da Mulher - 8 de março de 2022 |